Esse toque escuro em minha pupila
Esse cheiro quente que me alucina
Gosto doido de mim mesma em minha boca
Amargo-doce do seu corpo em minha língua
Luz negra que me ilumina:
Café.
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Aqui, do outro lado da ilha de Cipango, a vida é besta e a literatura acontece de vez em quando.
2 comentários:
Gostei destes versos simples e profundos, onde a língua portuguesa é usada na sua mais completa forma...complexa, com textura, aroma e sabor (um pouco amargo, sem dúvidas), mas sou suspeito de falar pois adoro café!
Parabéns, continue com essa sua imaginação maravilhosa.
Abraço!
obrigada, Francisco!
o seu comentario até me animou a retomar o blog, que anda bem abandonado... nos próximos dias podem haver postagens novas!
vou começar a tirar a poeira e as teias de aranha!
abração!
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